quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Art Class


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Assento da Sanita disse...

Drógado.

Assento da Sanita disse...

Versos de escárnio e mal-dizer

Atrombaste numa mal-fodida
Aquilo tinha teias-de-aranha
Ainda não estava despida
Já se desfazia em nhanha.

De cantáridas uma tarte
Com raspa de pau-de-cabinda
Ostras, trufas de tal arte
Que ela ficou desavinda.

Depois quando ela estava quase
Viraste as costas à função
'Não sei se fique, não sei se baze'
Disseste-lhe coçando um colhão.

Mas ela queria ser penetrada
Nem que tivesse três crianças
Assentou-se abespinhada
Na manette das mudanças.

Depois pôs-se aos pulinhos
Cu para baixo, cu para cima
As mamas faziam remoinhos
Fazia lembrar a tua prima.

Quando se veio eu estava longe
A apanhar o trinta e oito
Não sou rabo nem sou monge
Mas não papo qualquer biscoito.

Para se vingar desta banhada
A foleirosa telefonou-me
Ficou com a cenaita toda assada
'Picha-murcha': insultou-me.

'O que pensas, puta, que isto é?'
'A picha-dos-pobres do Assento?'
'A tua rata cheira a muito a chulé
E tem bastante corrimento'.

Levas mas é um pontapé
Nessa racha malcheirosa
Não esguicho o meu capilé
Nessa cloaca piolhosa.

Assento da Sanita disse...

Poema do Desamor.

Em meu peito o Amor fadaste
O vil sortilégio de Cupido
O meu querer depois desprezaste
E eu fiquei todo fodido.

No vinho minhas penas afoguei
No vapores do ópio eu me perdi
Se amar é vão, eu já não sei
No teu olhar eu me perdi.

Se te apanhar em frondosa mata
Vou-me a ti contra um carvalho
Podes gritar agarrada à rata
Vai ser até partir o caralho.

O traseiro não se vai safar
Arrombá-lo-ei sem piedade
Das orelhas vais esguichar
Merda e gosma à saciedade.

Arre puta que não me amas
E eu aqui de coração ferido
Abocanhando as duas mamas
Espero que aceites este pedido.

Ama-me como eu, neste Parnasso
Cede a Vénus os teus encantos
Aqui em Sobral de Monte Agraço
Teremos filhos, oh Deus! Tantos!...

Castanhos e com laivos de meita
De te arrebentar a bufa com amor
Aderimos os dois a uma seita
Compramos um barco a motor!

Não desdenhes a felicidade
Dou-te droga e vinho ao dia
Fodas por trás à saciedade
Que mais uma mulher quereria?