sábado, 31 de julho de 2010

A "tal" diferença...

"You see things vacationing on a motorcycle in a way that is completely different from any other. In a car you’re always in a compartment, and because you’re used to it you don’t realize that through that car window everything you see is just more TV. You’re a passive observer and it is all moving by you boringly in a frame.
On a cycle the frame is gone. You’re completely in contact with it all. You’re in the scene, not just watching it anymore, and the sense of presence is overwhelming. That concrete whizzing by five inches below your foot is the real thing, the same stuff you walk on, it’s right there, so blurred you can’t focus on it, yet you can put your foot down and touch it anytime, and the whole thing, the whole experience, is never removed from immediate consciousness."

Robert Pirsig, Zen and the Art of Motorcycle Maintenance







Foda-se!

É amanhã!

Todos os anos me lembro disto a 2 ou a 3. Hoje não, ainda vou a tempo.
Belas lembranças, as que vêm coladas a esta canção.

sexta-feira, 30 de julho de 2010



Não sei se já vos tinha dito, mas acho esta mota uma das mais bonitas do mundo. Ficou celebrizada pela utilização que o Steve McQueen lhe deu num filme, e muito bem, pois o gajo fazia gato-sapato dela.
É bunita, num é?

António Feio 1954 - 2010




quinta-feira, 29 de julho de 2010

D. João Afonso de Albuquerque, o do Ataúde




A História, em alguns pontos coincidente, dos reinos de Portugal e de Castela, revela-se portadora de histórias que poderiam muito bem ser adaptadas pelas grandes produções de Hollywood que, como toda a gente sabe, para serem apelativas ao grande público nunca narram fidelissimamente a História.


Acontece isto, por exemplo, n'Uma Mente Brilhante, que, para além de contar como existe um professor genial que fez grandes progressos no campo daFísica, esquece o lado mais real e menos interessante da vida do homem, que envolve acusações de se ter apropriado de ideias alheias sem delas dar cavaco, ou do facto de ter o que se convencionou chamar «tendências homossexuais», ou «episódios homossexuais». Retrata este filme a vida atribulada do génio e de sua mulher, sem nunca se aproximar deste campo. E ainda bem, dirão alguns. Não é a verdadeira história do homem por detrás do génio (sem outras conotações), dirão outros.


Serve este intróito para esclarecer que bem podiam os grandes estúdios de Hollywood ou as pequenas produções caseiras pegar nas minudências da História e transformá-las em belos argumentos para interessantíssimos filmes, com uma nota nos créditos iniciais da película que rezasse algo como «baseado em factos reais» ou, pelo menos, «baseado em factos históricos».


A História de Portugal e de Castela, pela proximidade geográfica e pelas diatribes das suas gentes, partilha de episódios que nem lembrariam aos argumentistas com a mente mais mirabolante. Ou lembrariam, pronto. O que é facto é que são estranhas. E nem se diga que são estranhas apenas hoje, pois ao tempo também foram estranhas. Tão estranhas que ficaram registadas nas primeiras narrativas da altura como curiosidades de que se teria o Tempo de lembrar.


D. João Afonso de Albuquerque, dito «o do Ataúde», português, viveu entre 1280 e 1354, tendo sido mordomo-mor do rei D. Pedro I, o Cruel, de Castela (homónimo, até no cognome, do seu tio e rei português), tendo, aparentemente, sido mandado envenenar por este rei castelhano, por contra ele se ter rebelado.


Oliveira Martins relata-nos, com base em fontes históricas, a origem de este nobre ser apelidado «o do Ataúde»:


Quando morrera da peçonha que o rei lhe mandou dar pelo medico, os seus vassallos prometteram não enterrar o cadáver até que a guerra fosse acabada, conforme elle ordenara em seu testamento. E quando reuniam conselho em campanha, levantavam num estrado o ataúde, e fallava pelo defunto Rui Dias Cabeza de-Vaca. seu mordomo-mór. Em torno da eça, colgada ricamente de pannos de ouro, reuniam-se os rebeldes, que eram cinco mil de cavallo e muita gente de pé. Submettido o rei em Toro e acabada a demanda, os vassallos de D. João Atfonso foram enterrar- Ihe o cadáver.


Ora - e é aqui que sorrio quando penso em filmes como o 'Underground', com a banda sempre atrás do Blacky (pelo menos, acho que era este o nome dele) - tínhamos um guerreiro com um cargo importante que decidiu não ser enterrado enquanto a revolta de que fazia parte não terminasse, assim o deixando ordenado em testamento. O que provocou a deslocação do seu ataúde com os seus guerreiros e vassalos para os recontros bélicos. E havia até quem falasse por ele em conselho e na presença do seu ataúde!


A realidade é, efectivamente, mais estranha do que a ficção.


Venham produtores e realizadores pegar na História e relatá-la o melhor que puderem e souberem, que há ali muita coisa divertida para contar!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Casa do Penedo

terça-feira, 27 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Olhó Passarinho

terça-feira, 20 de julho de 2010

HISTÓRIA DE ENCONAR




Era uma vez uma gaja boa, que ia a atravessar o Martim Moniz fora da passadeira, direita ao Centro Comercial Caril para comprar papadams com cominhos, noodles chineses de carne de vaca e umas chamuças de carne de ra..., PERDÃO, DE VACA, da tasca do Sr. Raji Charmutakir.

Fagundes Calábrio, pedinte coxo, cego de uma vista e vesgo da outra, sem um colhão (vendeu-o por 15 dias de almoços a uns senhores de uma cervejaria na Almirante Reis famosa pelos túbaros de carneiro que servem à clientela) e com fissuras anais de comer os restos das tascas africanas do Centro Comercial da Minoria e que as curava com cataplasmas de óleo de palma e umas ladaínhas de uma velha que dormia ao lado dele debaixo das arcadas, e que conhecia o sítio como as palmas das suas mãos, cabeludas de tanto escamar o besugo como se não houvesse amanhã enquanto observava as freguesas africanas do centro Comercial a menear as ancas e coçarem o sarro dos refegos, estava à coca, pois tinha acabado de ver passar o 28 apinhado de turistas e carteiristas.

O guarda-freio, que estava a tentar sacudir uns putos que iam à pendura, enquanto procurava - perturbado - explicar a uma turista checa de calções enfiados pelas bordas e que fazia jus como poucas outras à expressão 'camel toe' que não lhe podia trocar 50 euros para comprar um bilhete de eléctrico, ia distraído com tudo isto e com a baba que lhe escorria à vista das bordas da turista, e Fagundes, rato velho da zona, percatou-se disso.

Rápido como uma flecha, pegou no ramo de árvore que lhe fazia de muleta, encaixou-o debaixo do braço, tendo tido o cuidado de calçar o sovaco com meia lista telefónica por causa dos hematomas que o ramo lhe causava, e apertando as calças, fazendo um nó de sapato com o garrote que tinha encontrado abandonado junto a um local habitualmente frequentado por toxicodependentes, voou ao pé coxinho em direcção à gaja boa, dando-lhe um pontapé digno de um Chuck Norris ou de um Steven Seagal, com a perna boa, claro, que a projectou energicamente em direcção ao passeio, onde aterrou numa poça de um líquido algo fétido e amarelado que estava a ser lambido com asco por dois rafeiros pulguentos só naquela de ver se aquilo se conseguia ingerir.

Apercebendo-se do que o indigente por si fizera, com o rosto inundado de lágrimas e o resto do corpo ensopado no tal líquido algo fétido e amarelado, e a felicidade de quem ganhou a taluda estampada no rosto, agradeceu a Fagundes Calábrio, ao que este retorquiu com um ainda vago sotaque que se lhe colou ao palato desde os tempos do seminário em Viseu: Obrigada, não, baiss'ass calssinhass! E a gaja boa, agradecida, numa artéria da capital que se dirige à Mouraria, e entre uns caixotes de papelão, baixou-as.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Somos campeões, ca...raças!














Ainda bem que o cabeça de melão (seleccionador, para os amigos, CQ no BI) não é treinador da selecção de voleibol.

Ganhámos a Liga Europeia de Voleibol, que não sei bem o que é, mas deve ser a Liga Europeia de Voleibol, só pode..

Espero agora que joguemos contra a selecção feminina do Japão, nem que seja em jogo treino, joga lá uma jogadora que é a paixão da minha vida, agora não me lembro bem do nome dela, mas se a vir, sei logo qual é...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Clones


Clones

(da esquerda para a direita) Zeca, Adas, Xóriço, Desabonado, Maronês e Bock

terça-feira, 13 de julho de 2010

Surpresa!

segunda-feira, 12 de julho de 2010



Tá bem, levem lá a taça...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Sexo e a Cidade - 4

A monogamia é para os patos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Prendas porreiras

No meu aniversário, ofereçam-me uma capa para o telemóvel.

sexta-feira, 2 de julho de 2010