quarta-feira, 30 de setembro de 2009

É embarcar, senhores, é embarcar!

Palvras para quê? Só embarca quem quer...

Eu não, cosa-se!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

UMA NOITE BEM PASSADA NO CIRCO ALEGRIA


No Circo Alegria passava-se fome. O leão velho e esquelético já não queria engolir o domador. A tenda do Circo Alegria estava toda esburacada e já nem os diligentes remendos que a mulher barbuda fazia o deixavam de fazer parecer um queijo suíço. As placas de merda era muitas agarradas á lona da tenda e as espias tinham nós e remendos feitos com arames. O palhaço pobre masturbava-se, embebedava-se, tomava comprimidos e coleccionava cromos de jogadores de futebol suados e bem apessoados. Os trapezistas estavam gordos e drogavam-se como metadona-cristal. Os fabulosos irmãos Tuva, os cavaleiros mongóis, tinham também já caldado os cavalos e o prestidigitador Ming, O Impiedoso, via vultos e ouvia vozes vindas da cartola. As constantes inalações de cianoacrilato causavam-lhe inchaços abdominais, olhos injectados de sangue e alucinações em que mantinha longas conversas com a sua pomba Isilda e o coelho Arnaldo Bettencourt sobre coisas desinteressantes como Roland Barthes, Santo Agostinho e Alvin Toffler. Os filhos do palhaço achavam o pai um monte de merda, diga-se e, andavam a preparar-se para o matarem com gás fechando-lhe a cabeça no forno e calafetando me volta do pescoço com massa folhada. A mãe era um transsexual chamado Chico que enquanto zurzia a bufa do domador de leões, lhe rebentara uma variz e morrera esvaída numa poça de sangue. Rolando, o filho mais velho do palhaço era coxo, manco e marreco e enfim uma criatura amarga e corroída pelo ódio à mãe, apesar de ela já ter morrido. Tinha pintado na sanita com tinta vermelha a palavra ´mãe’ e também denominara uma cadela tinhosa com o mesmo epíteto. Énio Correia Neto de Carvalho, o seu irmão, invejava-o mortalmente e no íntimo desejava a sua morte. Urdiu um estratagema para eliminar o irmão envenenando-o com urina de burra macerada em trigo roxo. Isto porque Rolando todas as noites costumava beber urina às escondidas do irmão antes de se deitar. Énio, como era seu hábito foi tratar de Cunegundes, a burra. Tirou-lhe a fralda para adultos incontinentes ensopada em urina e torceu-a para um alguidar onde previamente tinha despejado três quilogramas de ´racumi’. Ria-se de boca escancarada e ouvia-se gorgelejar a gosma que tinha nos brônquios. Emídio, um dos anões, olhou libidinosamente a fralda de Cunegundes e esperou que Énio se afastasse por momentos e embrulhou o instrumento com a fralda e meneou-o até atingir o paroxismo carnal nos polímeros absorventes. Rolando viu e decidiu puni-lo zurzindo-lhe o crânio até ao escalpe com uma sertã. Como o anão morreu acto contínuo, Rolando e Énio tiveram de enterrar ali mesmo na arena do Circo. Mas com uma mão de fora, para ir batendo umas pívias ao pessoal e aos cavalos também, coitados, que também são gente.

FIM.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ponyo à Beira-Mar

By Hayao Miyazaki.
Um dos melhores filmes de animação que vi nos últimos tempos. Para miúdos e graúdos.

E muito recomendável também para certos e determinados fulanos e beltranos (e até mesmo alguns sicranos) que aqui vêm às vezes e para quem a natureza foi pouco generosa no momento de distribuir sagacidade, bom senso e maneiras.

Tem cores bonitas e muitos movimentos do mar e dos peixinhos, e a gente entretemo-nos, embasbacados, a olhar para os bonequinhos. E para o mar, sobretudo, para o mar.

Ora vão lá ver e depois digam-me se não é assim mesmo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Bed and Breakfast Man

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

VENUS DAS PELES (2ª versão, corrigida e aumentada)




As pútridas peles desfaziam-se, escorrendo, quase até meio das coxas eivadas com crostas sanguinolentas argamassadas com pintelhos encravados infectados, purulentos e onde passeavam os ácaros da sarna ociosos e tinham fermentado os coágulos menstruais ,em postas, agarrados às cuecas já consumidas pelos ácidos da urina. Na perna de moça rude do campo, varicosa e com a pele a rebentar de gorda, luziam os refegos pegajosos de suor velho, mor das muitas chouriças, toucinheiras, pingos, refogados apuradíssimos e banha corada que comia á bruta atafulhando os dedos quase até ao esófago e entorpecendo o fígado já meio-podre. Os dedinhos dos pés de porquinho adejavam artríticos e palhaços dentro das socas bem coalhadas por chorume seco, mijanceira de vaca, cagalhões de burro e picos de tojo. Umas atrás das outras, as malgas porcas, rachadas e roxas de sarros vários, rasas de sopas-de-cavalo cansado com um cheirinho marchavam goela abaixo, acompanhadas de canecas de acre vinho caseiro e aguardente. Peidava-se Adosinda na sua na sua fístula anal, fazendo-a esguichar pus. Ela era a pastora mais galhofeira e puta de Azenha das Cachoças. Dava a greta malcheirosa a todos os homens das redondezas, incluindo Adérito, o parvo da aldeia, que não se lavava há muitos anos e cujas miudezas eram uma cristalizada e ressequida pasta de esmegma crocante. Peidava-se com aerográfico molho e aspergia de rala desenteria o banco parideiro que usava para estar á mesa, deixando uma espécie de negativo castanho das nalgas quadradas impresso no assento. Por vezes, esguichos mais generosos e amarelados atingiam a queijeira de rede onde curtiam queijos e enxúndias de galinha com açúcar mascavado com que curava as hemorróidas.

Severino tremia de prazer e amor quando ela regorgitava as côdeas avinhadas e azedas, os restos das papas de linhaça e pequenas concreções de sarrabulho mal digerido e revirava os olhos no torpor alcoólico das tardes quentes; mesmo antes de ir dormir para a vacaria após engolir um baçaço com três valiums. Ele gatinhava nu por debaixo da mesa, apenas com uma fralda para adultos e a bosteada coleira do bode (com badalo e tudo), lambendo-lhe os informes pés botos, calosos e com rachas ulceradas que supuravam na pouca pele que assomava do meio da bosta incrustada. Com pústulas, panarícios, escrófulas, furúnculos, matacanhas e um saliente joanete roxo e inchado que o deixavam extático, ele venerava-lhe os pés: amava-os ferverosamente. Ela, que perdia o tino quando bebia mais de cinco litros, zurzia o padre com uma chouriça comprida já seca de anos, bradando:’Sus! Toma tó!Varrasco sem picha, catafodo. Que se te coalhe a aguadilha nos alforges e tenhas uma doença! Anda lá cabresto dum raio, néscio ataloumado, que ‘tarrefinfo uma pisa que vomitas pus e fel o resto do mês!, ah ah ah…anda cão sarnento e com um quisto a sair do cu!’ Isto enquanto cuspia os molares podres e a gosma coalhada mais renitente do fundo dos brônquios para cima do pároco. Ele lambia-lhe as pústulas esbranquiçadas da lepra com um fervor religioso enquanto esfregava o escroto suado nas páginas amarfanhadas da edição em fascículos da Vulgata Latina, o ‘verdadeiro Borda d´Agua eclesiástico’. Ele depois soerguia-se e abocanhava e chupava com repenicos uma das abadanadas e cancerosas peles que escorriam viscoso muco cinzento-amarelado, fremente de excitação - para ela o repelir a seguir à chouriçada no meio da testa e escarrando-lhe nos olhos multicolores lagostas. Apertando as gordas peles uma contra outra, fazia esguichar o muco grumoso e purulento para o chão enquanto expelia merdosos segmentos de ténia e oxiúros que saltitavam por entre as côdeas de broa e laradas secas com feijões espalhadas debaixo da mesa. Depois de lhe ter enterrado a chouriça até ao cordel pelo traseiro acima, o padre cagava sangue tentando tancar a hemorragia com um talo de couve penca enquanto Adosinda lhe malhava na cabeça com uma tresloucada brutalidade animalesca e esfregava freneticamente a bernarda com uma pinha. Ele gania, urrava, grunhia, babava-se e bradava por Nossa Senhora de Fátima para dentro do bacio de esmalte azul ás pintinhas onde Adosinda, a sua Vénus, tinha momentos antes, urinado pelo cú -mor da fístula que unia os canais vaginal e rectal e vomitado as migas de baço e glândulas salivares de porco, com chocolate, óleo, bacalhau, caganitas de coelho (um fetiche que tinha, pois gostava de as sentir a trincar entre os pivots partidos e ferrugentos) e um garrafão de marrasquino - ‘És uma merda, carago, se a parteira não estivesse a fazer outro desmancho em Eiró da Picha a cargas de agulha de croché, tinhas ido parar à estrumeira assim que saíste do vazadoiro da tua puta da tua mãe, com com seis meses de barriga como o outro, ai tinhas, tinhas... padre de merda!’. E ele: ‘- Ah, sim... Pois tinha; eu sou indigno de viver e a minha mãe não gostava de mim...Por isso é que pedia ao meu pai quando bebia muito para me estuprar à bruta…Sou um indigno emplastro merdoso, que só mereço ser espancado e pisado’ - ‘ Cala-te, caralho! ‘Tafodo, corno...’ E pumba! Mais uma chouriçada nos dentes do padre.

Hello Again (The Cars)

1984. Video do caraças! Nesta altura, o filme estava cheio daquela merda fosca que os gajos usavam para tapar as mamas e tal........

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A VÉNUS DAS PELES




As peles descaíam-se-lhe, flácidas, quase até meio das virilhas eivadas com mal semeados pintelhos encravados, purulentos e onde passeavam os ácaros ociosos, pois tinham apodrecido as cuecas consumidas pelos ácidos da urina. A perna gorda e varicosa de moça rude do campo luzia gorda das muitas chouriças e toucinheiras que comia á bruta atafulhando os dedos quase até ao esófago. Os dedinhos dos pés de porquinho adejavam palhaços dentro das socas bem coalhadas por chorume seco e picos de tojo. Umas atrás das outras, as malgas rachadas e roxas, rasas de de sopas-de-cavalo cansado marchavam goela abaixo acompanhadas de canecas de acre vinho caseiro. Peidava-se Adosinda, a pastora mais galhofeira de Azenha das Cachoças. Com molho, claro está, deixando uma espécie de negativo castanho das nalgas quadradas no banco parideiro que usava para estar á mesa.

Severino amava quando ela regorgitava as côdeas avinhadas e revirava os olhos no torpor das tardes quentes e antes de ir dormir para a vacaria. Ele gatinhava debaixo da mesa lambendo-lhe os pés calosos e gretados. Com pústulas, panarícios e um saliente joanete que o deixavam extático, lambendo-o. Ela, que perdia o tino quando bebia, zurzia o padre com uma chouriça comprida já seca de anos, bradando:’Sus! Toma varrasco, catafodo, anda lá cabresto dum raio, néscio ataloumado, que ‘tarrefinfo uma pisa que vomitas pus o resto do mês!, ah ah ah…anda cão!’ Isto enquanto cuspia os molares podres e a gosma coalhada mais renitente do fundo dos brônquios para cima do pároco. Ele lambia-lhe as pústulas da lepra com um fervor religioso enquanto se esfregava nas páginas amarfanhadas da edição em fascículos da Civitas Dei, o Verdadeiro Borda d´Agua eclesiástico. Ele depois soerguia-se e abocanhava uma das abadanadas peles que escorriam viscoso muco, fremente de excitação - para ela o repelir a seguir à chouriçada no meio da testa. Apertando as gordas peles uma contra outra, fazia esguichar o muco grumoso e purulento para o chão enquanto expelia segmentos de ténia que saltitavam por entre as côdeas de broa espalhadas debaixo da mesa. Depois de lhe ter enterrado a chouriça até ao cordel pelo traseiro acima, Adosinda malhava-lhe na cabeça com brutalidade animalesca. Ele gania, urrava, grunhia e bradava por Nossa senhora para dentro do bacio de esmalte azul ás pintinhas onde Adosinda, a suaVénus, tinha momentos antes, vomitado as migas de baço de porco com caganitas (um fetiche que tinha, pois gostava de as sentir a trincar entre os pivots partidos e ferrugentos). És uma merda, carago, se a parteira não estivesse a fazer outro desmancho em Eiró da Picha tinhas ido parar à estrumeira com com seis meses de barriga como o outro tinhas... padre de merda!’. E ele: ‘- Ah, sim!... Pois tinha; eu sou indigno de viver e a minha mãe não gostava de mim... ‘ Cala-te, caralho! ‘Tafodo, corno...’ E pumba! Mais uma chouriçada nos cornos do padre.

FIM

domingo, 6 de setembro de 2009

Jantar no Porto...

De repente, veio-me esta ideia maluca à cabeça:

QUE TAL UM JANTAR NO PORTO?

Claro que parece difícil, mas... Eu tenho um ou outro contacto... É certo que há bacoritas e bacoritos que se perderam, mas talvez apareçam, se não para voltarem ao barrascal, ao menos para umas bifalhadas e uns copos.

Dum-Dum, deixa de ser maricas e vê lá se apareces. (Tens o meu mail, não tens?!)

Claro que, para detalhes, só ali ao lado, aqui fica somente a sugestão.

Para este mês ainda, antes que venham os temporais!

Estive a ver um grupo que tínhamos, há lá fotos do almoço da Meta (não, não salivem já, não é o "meta" que estão a pensar...)

Bem, vamos lá a ver o que dizem... Lembram-se do Cutivo? Do Mimosa? Da tt? Da nenita? Da laurinha? E de outras e outros? Claro que a maior parte já nem os conseguimos contactar, mas...

Vamos lá a ver...

sábado, 5 de setembro de 2009

Conversa de comadres

Uma coisa é certa; as mocinhas têm um arzinho tremendamente "saudável"........

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Adivinha, adivinha...

Dão-se alvíssaras (e fressuras) a quem deslindar a identidade desta gaiata, jovial, entretida e com carradas de salero :



...e que, curiosamente, em tanto se assemelha a uma outra meçoila, espigada e trigueira e igualmente jovial, e ainda para mais, amiga do seu amigo:














terça-feira, 1 de setembro de 2009